Tempos difíceis


O país passa por tempos difíceis e o ódio vem dominando as pessoas.
O que mais tenho visto, são discursos de ódio, briga de classes e pessoas se sentindo e dizendo serem melhores que as outras.
Nesse período pós Impeachment, o país entrou em desespero, ou na minha opinião, fez com que pessoas revelassem seu verdadeiro eu.
O colapso moral e ético, onde a ignorância predomina sobre o bom senso, vemos um presidenciável ser preso de forma estranha
enquanto outro prova de seu próprio discurso venenoso e é esfaqueado.
Vivemos um tempo em que, para conhecer o caráter de alguém, basta discordar de suas ideias e opiniões.
Algumas pessoas se escondem em nicknames e assim, distribuem seu ódio, suas frustrações e suas intolerâncias contra tudo e contra todos. Já outras, nem se dão o trabalho de inventar um nome, pois querem deixar bem claro quem realmente são.
Interpretar o que foi dito ou escrito para depois opinar já não faz parte do processo. O que vale, é pegar uma notinha de rodapé, um fragmento de um texto ou apenas um título do noticiário, distorcer, injetar veneno e distribuir orgulhosamente nas redes (anti) sociais.
É triste perceber que a geração que é conectada, que veio para mudar o rumo das coisas para melhor, infelizmente está impregnada e carrega consigo os mesmos erros da minha geração e da geração anterior.
Muitos realmente fazem a diferença, mas a grande maioria, não se dá ao trabalho de analisar os erros e fazer a diferença. Se acomodaram em seu mundinho dentro do smartphone, onde tudo está ao alcance dos dedos, inclusive, a opção de continuar cometendo os mesmos erros.
Os tempos difíceis não acabarão em breve, ele está apenas começando. As pessoas continuarão o combate nesse campeonato que acontece a cada 2 anos. E as redes (anti) sociais, se tornam um octógono, e vence, aquele que bate mais, sem piedade.

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É engraçado quando as pessoas dizem


que, por não ter filhos, não entendo certas coisas.
Bem,existem coisas que posso não saber, mas por outro lado, existem coisas que não
precisamos ser graduados em paternidade pra saber que é certo ou errado.

Perdi a conta de quantas vezes ouví a seguinte frase: "No dia que você tiver um filho, você vai saber".
No início, me sentia péssimo ao ouvir isso, mas hoje, não ligo mais.
Ensinei meu cérebro a filtrar isso. E foi bem melhor assim.
Ás vezes fico chateado, mas não como antes.

Não nego uma certa "alegria" quando me pedem ajuda.
Seria algo como uma pequena "vingança", ou seja, você não me ouve, mas quando a situação aperta se lembra de mim.
Aprendi que o melhor é ficar calado e deixar as pessoas quebrarem a cara por conta própria.
Se elas não assumem que podem estar erradas em determinadas situações, não serei eu a mostrar.
Prefiro ficar aqui, esperando aquela deliciosa sensação de ouvir o pedido de ajuda.

Sim, podem me julgar, mas gosto desse meu lado "vingativo".
E a vida vai seguindo sem maiores problemas.
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