11 de Agosto de 2018


Bukowski dizia que às vezes ficava olhando a folha em branco na máquina de escrever e as palavras não surgiam. Não conseguia escrever aquilo que sentia e muito menos uma crônica. 
Se o velho Buk tinha essa dificuldade, o que dizer desse pobre mortal que aqui escreve agora? E a vida do velho era mais movimentada que a minha. Ou seja, tinha muito mais possibilidades que eu.
Saí da trabalho com o propósito de beber minha cerveja tradicional de sábado e escrever alguma coisa. Comprei minha cerveja, coloquei minha playlist motivacional para rodar e esperei. Enquanto Patti Smith enchia o ambiente com sua voz maravilhosa, abri uma lata e sentei no sofá. Deixei a música invadir meus ouvidos e relaxei enquanto bebia minha Bud gelada. 
Frida deitou do meu lado e pediu carinho. Acho que ela gostou de minha playlist , mas não para escrever, mas as músicas aparentemente a deixaram relaxada e ela dormiu. 
Sentado no sofá, tentava colocar meus pensamentos em ordem e assim escrever bem. Tenho bastante coisa escrita (não que seja um exímio escritor), mas estou gostando muito dessa nova invenção de escrever. Mas não tenho o tempo/espaço/facilidade dos grandes escritores e também não pretendo ser um. 
Quero apenas tirar as coisas da cabeça e deixar registrado em algum lugar e quem sabe, alguém leia algum dia. Vai que eu fique famoso depois da morte. Ráaa. Seria demais. batalhar a vida toda e só ficar rico e famoso Pos Mortem. (Acho que já ví história parecida em algum lugar).
Uma ideia surgiu enquanto Cat Power cantava. E se eu imaginar uma história e escrever um livro? (Faltou aqui aquele emoticon pensativo dos smartphones. ráaaa). 
É interessante. Teoricamente é mais fácil inventar uma história do que escrever sua história. Pelo menos eu acho. Mas é algo que tenho que pensar. 
A tela do computador ficou em branco por tempo demais. Não surgiu nenhum caractere até agora. 
Se fosse alguém como Kerouac, pularia em algum vagão de trem e iria atrás das minhas histórias.
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